As exportações brasileiras de carne suína, incluindo todos os produtos (in natura e processados), somaram 167,9 mil toneladas no primeiro bimestre do ano, alta de 14,9% ante o mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A receita com as exportações aumentou 28,9% para US$ 397,3 milhões.

“Os números do primeiro bimestre estão em linha com as projeções da ABPA, que indicam possível incremento de mais de 10% nas exportações ao longo de 2023, que devem ser reforçadas pelas recentes aberturas de mercados”, disse o diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua.

“É o caso, por exemplo, das primeiras vendas para o mercado mexicano, que foram fechadas em fevereiro e logo chegarão ao país norte-americano.”

Em fevereiro, o Brasil exportou 78,6 mil toneladas de carne suína, alta de 10% em relação a igual mês do ano passado. O faturamento com os embarques em fevereiro subiu 25,4% para US$ 184,9 milhões.

A China foi o principal destino das exportações de carne suína brasileira, com compras de 73,1 mil toneladas no primeiro bimestre, alta de 37,8% ante os embarques registrados no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Hong Kong (14,9 mil toneladas, +4,9%) e Chile (13,5 mil t, +93,6%).

“Desde o segundo semestre do ano passado, as vendas de carne suína para a China retomaram um ritmo próximo ao verificado em 2021”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Segundo o dirigente, a demanda asiática e o bom desempenho das exportações para parceiros das Américas, como o Chile, sinalizam um panorama positivo no cenário externo e nas exportações do setor ao longo deste primeiro semestre.

Fonte: CarneTec