A estação redutora de pressão é um equipamento essencial em indústrias, cada qual dimensionada exclusivamente para atender sua aplicação, seguindo critérios técnicos e de segurança. Na hora de ser projetada, diversos fatores são levados em consideração, entre eles o consumo e pressão do fluído que irá suprir a linha.

Formada por diversas válvulas e componentes, a estação redutora de pressão para vapor conta com uma série de acessórios. Cada um com sua função especifica:

• Separador de umidade: utilizado para separar o vapor com maior e menor carga através de placas internas. O vapor com menor carga é drenado até a saída do separador, podendo ser eliminado através de duas opções: de forma manual através de uma válvula de bloqueio, ou através de um purgador, seja ele termodinâmico ou boia.
• Após ser separado, o vapor com maior carga alimentará a linha, um manômetro é instalado logo após o separador, utilizado para realizar a leitura da pressão de entrada da estação redutora. Conectado à linha através de uma válvula de bloqueio com furo de alívio e um tubo sifão. O furo de alívio encontrado na válvula serve para expurgar o vapor presente no manômetro em caso de fechamento da válvula.
• Em seguida, passará por uma válvula de bloqueio do tipo globo aerodinâmica. Foram projetadas três peças, sendo distribuídas da seguinte maneira: Duas peças na linha principal e uma peça no by-pass. A válvula instalada no by-pass permanece sempre fechada, sendo aberta somente em casos de extrema necessidade.
• O filtro Y Instalado na ERP, além de filtrar o vapor, serve como uma forma de proteção da válvula redutora retendo todas as partículas solidas com um diâmetro igual ou maior que 0.30mm. Isso só é possível graças as suas características construtivas aonde seus internos são confeccionados com camadas de malha e chapa em aço inoxidável, garantindo a qualidade na filtragem e a vazão de vapor.
• Em sequência, sendo a peça principal da ERP a válvula redutora de pressão auto operada, utilizada para reduzir a pressão do vapor. E então alimentar a linha com a pressão e vazão necessárias para o processo.
• Após a passagem pela última válvula de bloqueio, o vapor passará por mais um manômetro, este sendo utilizado para leitura da pressão de saída e conectado à linha no mesmo padrão do manômetro de entrada, junto com ele é instalado um TUBING de cobre que é o responsável por fazer a leitura da pressão de saída e agilizar a resposta da válvula redutora no processo.
• E ao final da ERP temos a válvula de segurança, sua ação acontece quando a pressão for superior à que está definida, normalmente é regulada com o valor da PMA – Pressão Máxima Admitida do equipamento. Quando isso acontecer, a válvula abrirá, eliminando todo vapor excedente.
•  A válvula de segurança deve estar sempre dimensionada com os dados de processos corretos, caso contrário se for instaladas uma válvula com uma capacidade menor de vazão ela pode não eliminar todo o vapor necessário, fazendo com que a pressão suba no equipamento causando danos indesejáveis.

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